sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Simplesmente o Paraíso - Julia Quinn

Simplesmente o Paraíso - Julia Quinn

Editora: Arqueiro
Ano da Edição: 2017
Páginas: 272
Título Original: Just Like Heaven

Sinopse
Honoria Smythe-Smith é parte do famoso quarteto musical Smythe-Smith, embora não se engane e saiba que o dito quarteto carece sequer do menor sentido musical e tem esperanças postas que esta seja a última vez que se submeta a semelhante humilhação. Esta será sua temporada e com um pouco de sorte conseguirá um marido. Durante um jantar, põe seus olhos em Gregory Bridgerton, um dos mais jovens da família Bridgerton. Sabe que não está apaixonada, mas ele parece uma opção mais que válida. Marcus Holroyd é o melhor amigo do irmão de Honoria, Daniel, que vive exilado na Italia. Ele prometeu olhar por ela e leva suas responsabilidades muito seriamente. Odeia Londres e durante toda a temporada, permaneceu vigilante e intermediou quando acreditava que o pretendente não era o adequado. Honoria e Marcus compartilham uma amizade, pouco atípica, fruto dos anos que se conhecem e que o torna parte da família. Entretanto, um desafortunado acidente faz que ambos repensem sua relação e encontrem a maneira de confrontar o que surge entre eles, se tiverem coragem suficiente



Resenha

Este é o livro que dá início ao que já percebi que vai ser mais uma ótima série da Julia Quinn. A série Os Bridgertons (quem ainda não leu e gosta de romances históricos TEM que ler essa série! E tem resenha de todos os livros dela aqui) foi a primeira de romances históricos que li e me apaixonei completamente por essa família maravilhosa. E agora a Julia Quinn voltou àquela Londres para nos contar a história do Quarteto Smythe-Smith, provavelmente as piores musicistas que toda a Londres já ouviu. Elas e o seu infame concerto anual fizeram algumas aparições n’Os Bridgertons. O livro se passa em 1824, na mesma época de alguns dos livros da série dos Bridgertons, então, alguns eventos e personagens que já conhecemos aparecem ou são citados.

Quando a Arqueiro anunciou o lançamento da série inteira simultaneamente e ainda de um box especial, já fiquei louca pra comprar. E comprei! E é lindo! Todos os quatro livros vêm dentro de um baú lindo, junto com marcadores magnéticos especiais e cartões temáticos de cada um dos livros, além de uma carta autografada (ok, é daquelas impressas...) da autora.

Sobre o livro em si: eu adorei conhecer mais das meninas, que conhecia apenas como péssimas musicistas. Elas são ótimas, super divertidas, especialmente porque sabem que são péssimas (com exceção de Daisy, a mais nova que acha que está abafando, mas é a pior de todas! Hahah). É muito engraçado vê-las discutindo sobre qual peça musical irão massacrar e procurando soluções para não tocar, sendo que a única aceitável por suas mães é o casamento. Todas as Smythe-Smith já me conquistaram e estou ansiosa por ler mais sobre Sarah e Iris. Este primeiro livro é mais focado em Honória, que sabe que é péssima violinista, mas adora participar do Quarteto assim mesmo, pois é uma tradição familiar e porque é um ótimo jeito de se divertir com suas primas. Honória é bem de boa com a vida, muito divertida e encantadora. Eu gostei muito dela!

E Marcus, o protagonista masculino, é também um alívio nesses romances históricos, porque em todos o homem é super atraente e charmoso e é o “maior libertino” de Londres. Mas Marcus foge a esse padrão. Lógico que ele é bonito, mas ele não é conhecido por ser o maior pegador e arrasador de corações. Ele é um homem mais fechado e sério. Apenas Honória conhece seu lado mais leve e seu senso de humor. Afinal, os dois se conhecem há 15 anos, ele era o melhor amigo do irmão dela e era praticamente da família Smythe-Smith, já que ele nunca teve uma grande e calorosa família.

Marcus foi incumbido com a tarefa de cuidar de Honória e, principalmente, de vigiar e escolher seus pretendentes, pois Daniel, o irmão dela e seu melhor amigo, teve que sair do país. Honória nada sabe sobre isso e, claro, que isso vai ser o motivo do conflito do casal, que ainda bem não é retratado como uma tolice, raiva e teimosia sem sentido (porque vamos combinar que muitas vezes os conflitos dos casais em romances de todo tipo são simplesmente um acesso ridículo de loucura e tolice dos protagonistas, mais comumente das mocinhas). O romance deles vai surgindo aos poucos e, ao contrário de alguns dos livros do gênero que li, o desejo não é o primeiro sentimento entre eles. A amizade, o convívio e as conversas fáceis e confortáveis vão se tornando amor gradativamente. Não é daquelas paixões avassaladoras e repentinas. Gostei muito desse detalhe!

Enfim, adorei o livro e já quero ler os próximos da série! Super recomendo.

Ahh! Mas não posso acabar essa resenha sem comentar que Colin Lindo Bridgerton, o melhor e mais apaixonante dos Bridgertons, faz uma pequena aparição nesse livro. E é lógico que ele rouba a cena com aquele seu jeito maravilhoso e confesso bateu aquela saudade dele. E a impagável Lady Dunbury (e sua bengala que mais parece uma arma) também dá o ar de sua graça no livro!

Quarteto Smythe-Smith
  1. Simplesmente o Paraíso (Just Like Heaven)
  2. Uma Noite Como Esta (A Night Like This)
  3. A Soma de Todos os Beijos (The Sum of All Kisses)
  4. Os Mistérios de Sir Richard (The Secrets of Sir Richard Kenworthy)


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