segunda-feira, 25 de setembro de 2017

A Rainha Vermelha - Victoria Aveyard

A Rainha Vermelha - Victoria Aveyard

Editora: Seguinte
Ano da Edição: 2015
Páginas: 422
Título Original: Red Queen

Sinopse
O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.



Resenha

“A Rainha Vermelha” é o início de mais uma série de ficção do gênero YA (jovem adulto) e eu adorei, já quero ler os outros livros da série! Achei a premissa bem original, apesar de ter visto muita gente comparando a Jogos Vorazes e outras histórias. Claro que percebemos algumas influências aqui e ali, mas não é uma cópia! Por exemplo, o único elemento realmente parecido com Jogos Vorazes é que a sociedade é dividida entre ricos/poderosos/espalhafatosos-na-moda e pobres/escravos. E sinceramente, isso não é exclusividade de Jogos Vorazes, na verdade, essa divisão de classes é um fato do mundo real (#SpoilerAlert da vida real!)...

Resumindo a história: o mundo é dividido entre os de sangue prata, que são quem governam o mundo, quem tem os privilégios e quem tem poderes especiais; e os de sangue vermelho, que são as pessoas comuns, que não têm nenhum poder, e que são praticamente escravizados para servir os prateados. Mare, a nossa protagonista, é uma vermelha que acaba indo trabalhar no palácio da família real prateada. Em meio a um evento grandioso (a escolha da noiva do príncipe herdeiro) e na frente de uma plateia prateada imensa, Mare descobre que tem poderes que não deveria ter, por ser uma vermelha. E as intrigas políticas e jogos de poder começam a se complicar a partir daí!

Não posso dizer muito mais, pra não acabar soltando spoilers (e também porque senão essa resenha não acabaria nunca!), mas eu realmente gostei muito do livro. Achei os personagens bem envolventes e eles não são daqueles que na primeira aparição você já sabe tudo sobre sua personalidade e já prevê praticamente tudo que vai acontecer. Pelo contrário, os personagens principais são bem cheios de peculiaridades e bem realistas, já que ninguém é 100% perfeito, ou 100% ruim, etc; eles têm camadas que nós vamos descobrindo ao longo do livro.

“O mundo é prateado, mas também é cinza. Não existem o preto e o branco.” 

As relações que Mare vai construindo na sua nova vida e as decisões que ela tem que tomar para tentar proteger aqueles que ama são também bem verossímeis. Não acho que nada caiu de paraquedas no meio da história, tudo faz sentido.

De uma forma bem interessante, o livro traz questões como a divisão de classes, a tirania de um sistema absolutista e a luta pelo poder na política, que mais parece um jogo de xadrez. O enredo é super envolvente e você não consegue largar o livro até terminar. E o melhor: esta não é uma história que já nos primeiros capítulos você consegue adivinhar não só o final, mas também todos os caminhos que levarão até este final; ou seja, nada aqui é previsível. O leitor não pode se acomodar com a situação, pois tudo pode mudar e até os personagens deixam isso bem claro para o leitor.

“Todo mundo trai todo mundo.”

E o ponto mais positivo do final é que a série não foi na moda ultimamente de ter finais inacabados, bem no meio da ação, que deixam o leitor desesperado. Não, o final é surpreendente, traz novidades que te deixam ávido por ler o próximo livro, mas nada que te deixe super angustiado, entende? Ninguém acaba o livro se afogando, por exemplo. Enfim, super recomendo a leitura! :)


A Rainha Vermelha
  1. A Rainha Vermelha (Red Queen)
  2. Espada de Vidro (Glass Sword)
  3. A Prisão do Rei (King's Cage)
  4. Tempestadade de Guerra (War Storm)

Além destes, há também dois contos, lançados no Brasil juntos sob o título de Coroa Cruel: Canção da Rainha (Queen Song), sobre a antiga rainha Coriane, e Cicatrizes de Aço (Steel Scars), sobre a revolucionária Farley. 



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