Editora: Rocco
Ano da Edição: 2015
Páginas: 496
Título Original: Cress
Sinopse
Neste terceiro livro da série Crônicas Lunares, Cinder e o capitão Thorne estão foragidos e agora levam Scarlet e Lobo a reboque. Juntos, eles planejam derrubar a rainha Levana e seu exército. Cress talvez possa ajudá-los. A garota vive aprisionada em um satélite desde a infância, com a companhia apenas de telas, o que fez dela uma excelente hacker. Coincidência ou não, infelizmente ela também acabou de receber ordens de Levana para rastrear Cinder e seu bonito cúmplice. Quando um ousado plano de resgatar Cress dá errado, o grupo se separa. Cress enfim conquista a liberdade, mas o preço a se pagar é alto. Enquanto isso, Levana não vai deixar que nada impeça seu casamento com o imperador Kai. Cress, Scarlet e Cinder talvez não tenham a intenção de salvar o mundo, mas muito possivelmente são a última esperança do planeta.
Resenha
Esta resenha não contém spoilers para quem não leu Cress, MAAAAS pode conter spoilers para quem não leu os livros anteriores da série! Se você não leu Cinder e/ou Scarlet ainda, leia somente as resenhas deles aqui e aqui, respectivamente. Quem já leu os dois anteriores, pode seguir adiante sem medo.
Cress, a garota principal deste livro, teve sua história levemente inspirada na história de Rapunzel. Ela é uma lunar cascuda, que foi mantida presa em um satélite orbitando a Terra desde criança. Isso porque é uma excelente hacker e mantê-la num satélite entre Luna e a Terra era a melhor maneira de ela ter acesso à rede terráquea e transferir as informações para Luna.
Quando Cinder, Thorne, Lobo e Scarlet vão resgatá-la, dá tudo errado e uns deles escapam, outros acabam sendo feitos de refém. A maior parte do livro se passa enquanto eles estão separados, cada grupo tentando pensar como fazer para conseguirem se reunir de novo. E é por isso que não gostei da primeira metade do livro, fica tudo meio arrastado, nada acontece de verdade. Para mim, boa parte foi enrolação, com a autora criando dificuldades desnecessárias só para atrasar esse reencontro.
Devo dizer que parte da culpa por certas pessoas serem feitas de refém é de uma grande idiotice de Cinder. Os dois primeiros livros da série haviam escapado de ter um momento em que a protagonista faz aquela burrada em nome do amor (ou da amizade), mas parece que tem uma cláusula no contrato de autores de livros jovem adulto que os obriga a colocar a protagonista a fazer uma idiotice em ao menos um ponto da série.
Porém, do meio para o final, a história fica boa. Uns dois terços do grupo se reencontra e começa a planejar o que fazer para impedir o casamento de Levana e Kai, evitando que a rainha de Luna também seja coroada imperatriz da Comunidade das Nações Orientais. A partir daí, tem muito mais ação, deixando o leitor envolvido e querendo sempre ler mais para saber se o plano dará certo.
Como a última impressão é a que fica, já que um livro que começa bem e termina mal é ruim, mas um livro que começa chato e termina bem é bom, eu dei uma nota boa. A estrela e meia perdida foi mesmo por conta do começo arrastado. E também por causa de Lobo, se eu já não ia muito com a cara dele no livro passado, neste ele está insuportável.
Crônicas Lunares
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