sábado, 24 de março de 2012

Vinte Mil Léguas Submarinas - Júlio Verne

Primeiro, quero agradecer a meu amigo Carlos Diego por ter me emprestado este livro. :)

Vinte Mil Léguas Submarinas - Júlio Verne (Jules Verne)

Editora: Martin Claret
Páginas: 406
Título Original: Vingt Mille Lieues Sous les Mers


Sinopse

Verdadeiro clássico da ficção científica, o livro narra as aventuras do Capitão Nemo, um enigmático e brilhante homem que construiu um submarino e com ele dedicava-se a percorrer os mares, estudando e desbravando o fundo dos oceanos.

O romancista francês Júlio Verne conseguiu "profetizar" muitos avanços científicos - o submarino, a televisão, viagens espaciais. Recebeu, com justiça, o título de criador da ficção científica. Embora a obra de Verne se dirigisse basicamente a um público juvenil e popular, a crítica moderna realça a enigmática beleza de muitos de seus romances. Curiosamente, Verne nunca saiu da França, embora seus relatos narrassem, com incrível exatidão, as mais distantes regiões do planeta. Ele uniu ao vigor narrativo sua convicção no progresso da humanidade.

Resenha

Gente, a edição que eu li foi a da Martin Claret e, como vocês sabem, não é incomum encontrar alguns errinhos nos livros dessa editora. Mas teve um que me incomodou: uma confusão de datas logo no começo do livro. Ele fala que no ano 1866 começaram a ocorrer acidentes estranhos com navios e ninguém sabia a causa por trás deles. Depois diz que os acidentes pararam por um tempo, mas que voltaram a acontecer no ano 1897. Aí eu pensei: "Puxa, mais de trinta anos se passaram!". Só que umas dez páginas depois, fica claro que o ano é, na verdade, 1867. Parece ser uma besteira, ainda mais que depois fica tudo esclarecido, só que o leitor passa umas 10 páginas pensando que foram 30 anos e imaginando o Nautilus lá debaixo das águas por todo esse tempo.

Quanto à história, ela é muito boa. Júlio Verne descreve muito bem as aventuras do prof. Aronnax, seu criado Conselho e o canadense Ned Land a bordo do submarino Nautilus, sob o comando do capitão Nemo. Eles passam por lugares incríveis e o autor faz tudo parecer possível.

Também ficamos intrigados com jeito do capitão Nemo, sem entender a razão de ele ter decidido se isolar da humanidade daquela forma. Mas um personagem que me fez rir foi o Conselho. Onde a gente arruma um criado tão dedicado? O homem fazia qualquer coisa que o prof. Aronnax pedisse!

O livro só não leva as cinco estrelas porque contém cálculo demais. Mesmo eu, que sou da área de exatas, me cansei de tanto ele calcular a superfície das coisas, a pressão que o Nautilus devia suportar e tudo mais. Se isso acontecesse só uma vez, teria sido bom, mas ficar calculando a cada profundidade, achei desnecessário.

Eu só queria deixar uma dica: quem leu Vinte Mil Léguas Submarinas deveria ler A Ilha Misteriosa também, pois vai ter boas surpresas. O livro não é tão bom quanto este, mas vale a pena.

 

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