sexta-feira, 16 de março de 2012

A Ilha dos Cisnes - Anne Rivers Siddons

Eu nunca havia lido nada da autora e comprei este livro meio às escuras.

A Ilha dos Cisnes - Anne Rivers Siddons

Editora: Bertrand Brasil
Ano de Laçamento: 2006
Páginas: 378
Título Original: Up Island


Sinopse

Molly Bell Redwine, mãe de meia-idade e esposa dedicada, vê como principal tarefa do seu dia-a-dia a preservação e a união de sua família. Porém, na manhã seguinte a uma noite memorável, um pedido inesperado de divórcio abala definitivamente sua vida. Mas seu destino parece estar ligado a uma encantadora ilha no lago Mill, num chalé completamente isolado de seu antigo cotidiano. "A Ilha dos Cisnes", de Anne Rivers Siddons, é um romance surpreendente que mostra como a vida de uma mulher responsável e fiel também pode sofrer grandes transformações.

Resenha

Primeiro, devo dizer que a capa é bem bonita, com os nomes e flores em alto relevo (eu também adoro azul e isso pode ter me influenciado). A história pode parecer meio batida - mulher casada há mais de vinte anos, com os filhos criados e saindo de casa, e o marido a troca por outra bem mais nova - mas cada autor pode dar uma roupagem nova.

Anne Rivers Siddons compõe seus personagens de forma que eles parecem bastante reais, eles podiam ser seus vizinhos, seus amigos. Eu gosto disto e este é um ponto positivo do livro, mas confesso que a personagem principal, Molly, não me conquistou. Eu sei que existem muitas mulheres que são como ela e não se conformam com o divórcio, que acham que o marido vai cair em si e voltar. Mas tudo tem um limite, e se seu "marido" sai de casa, depois aparece na sua frente com outra mulher e lhe diz com todas as letras que está apaixonado e quer se casar com a outra, para mim é o fim da linha. Porém, Molly só se mexe quando é praticamente forçada a fazê-lo.

Contudo, Molly finalmente sai de casa, vai para uma ilha com a amiga Livvy (uma personagem bem mais cativante). Lá ela conhece duas senhoras que precisam de alguém para cuidar de dois cisnes - em troca elas oferecem um pequeno chalé como moradia - e acaba aceitando o serviço. A partir desse ponto, Molly começa a ajudar as duas senhoras e seu vizinho, enquanto vai tentando se curar também e aprender a ficar só.

Enfim, a história é boa, mas a autora não conseguiu imprimir um ritmo que prendesse o leitor. Tudo acontece de forma excessivamente lenta e o final é um pouco sem graça. Se o livro fosse mais curto, acho que a leitura teria sido mais prazerosa.



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